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Tuesday, December 7, 2010

Imposto municipal sobre Imóveis

O Imposto Municipal  sobre Imóveis, vulgo IMI,  veio substituir a Contribuição Autárquica que durante alguns anos vigorou. Como próprio nome indica, o Imposto Municipal sobre Imóveis, é um imposto que incide sobre o valor dos imóveis e faz parte das receitas dos municípios.
O pagamento é efectuado até ao final do mês de Abril de cada ano, salvo se o valor a liquidar seja superior a 250€, poderá ser liquidado em duas prestações, a primeira em Abril e a segunda em Setembro.
Como é calculado o valor de IMI?
O IMI é aplicado sobre o valor do imóvel, este valor é o que consta no registo do artigo no departamento de Finanças, a taxa que incide sobre o valor do bem é fixada anualmente pela Câmara Municipal de cada localidade, havendo um mínimo e um máximo balizado, sendo que a Câmara Municipal poderá fixar a taxa neste intervalo.
Poderá haver isenção de IMI?
Existem várias situações que se encontram isentas de IMI, as quais iremos nomear:
  • Prédios urbanos construídos, ampliados, melhorados ou adquiridos a título oneroso destinados à habitação própria e permanente (terá que obrigatoriamente ser o seu domicílio fiscal)
  • Estado, Regiões Autónomas e os serviços públicos
  • Prédios que apresentem baixo valor patrimonial e que os proprietários sejam sujeitos passivos de baixos rendimentos
  • Habitações de renda condicionada, pelo período de 10 anos;
  • Prédios objecto de reabilitação urbanística terão uma isenção de 2 anos;
  • Imóveis construídos ou adquiridos através do sistema poupança emigrante têm uma isenção de 10 anos;
No caso dos prédios urbanos construídos, ampliados, melhorados ou adquiridos a título oneroso destinados à habitação própria e permanente (terá que obrigatoriamente ser o seu domicílio fiscal), as isenções dependem do seu valor patrimonial, sendo:
  • para valores patrimoniais até 150.000 € a isenção é de 6 anos
  • para valores patrimoniais superiores a 150.000 € e até 225.000 € a isenção é de 3 anos
  • para valores patrimoniais superiores a 225.000 € não existe isenção

Monday, December 6, 2010

Recibos Verdes

Recibos verdes informatizados a partir de 2011. Foi publicado no dia 29 de Novembro de 2010 uma Portaria 879-A de 2010 que aprova o modelo "recibo verde electrónico", que entrou em vigor a 1 de Dezembro de 2010.
Esta portaria pretende desmaterializar o modelo de recibo para efeitos de IRS, que foi durante largos anos obrigatoriamente preenchido pelos titulares de rendimento B. Esta portaria irá reduzir/eliminar os procedimentos actuais de compra, emissão e conservação dos recibos verdes, mais propriamente recibos modelo nº6.

Este sistema electrónico é gratuito, não sendo necessário proceder à compra dos livros de recibos, nem suportar os custos de envio, sendo certo que irá contribuir para o aumento da eficiência da actividade económica.
Somente a partir de 1 de Julho de 2011 será obrigatório a emissão do recibo verde electrónico, sendo que o período experimental já iniciou a 1 de Dezembro de 2010 e terminará a 30 de Junho de 2011, neste período o sistema tradicional vigorará a par do electrónico, sendo que após 1 de Julho de 2011 somente será possível através da via electrónica.

Benefícios Fiscais PPR 2010

Benefícios fiscais PPR 2010, aproximamo-nos rapidamente do final de ano e como sempre a corrida aos benefícios fiscais, sendo os PPR os que maiores valores movimentam neste final de ano. Nos rendimentos relativos a 2010 poderá deduzir 20% do valor investido em PPR, salvaguardando os seguintes limites:
  • Se a Idade do proponente a 1/1/2010 era menor que 35 anos a dedução será de 400 €, ou seja, deve investir 2.000 € em PPR para poder beneficiar da dedução máxima no IRS.
  • Se a Idade do proponente a 1/1/2010 era superior a 35 anos e menor que 50 anos, a dedução será de 350€, ou seja, deve investir 1.750 € em PPR para poder beneficiar da dedução máxima no IRS
  • Se a Idade do proponente a 1/1/2010 era superior a 50 anos então a dedução será de 300 €, ou seja, deve investir 1.500 € em PPR para poder beneficiar da dedução máxima no IRS.
Os valores referidos anteriormente são por sujeito passivo, sendo que poderão duplicar o valor no caso de querer obter a dedução máxima para o agregado familiar.

Thursday, November 25, 2010

Gerir

Gerir ou como gerir uma empresa começa num princípio bastante simples e profundo: O que não se consegue medir não se consegue gerir. Tenho visto muitos licenciados e outros esquecerem-se constantemente deste princípio fundamental, e por vezes os resultados que obtém são aleatórios e não controlados ou geridos.
Tomar as melhor decisões, implica ter toda a informação disponível relativamente à mesma devidamente tratada e avaliada. Comprar um equipamento, pressupões um estudo de rentabilidade, infelizmente quando trabalhamos em empresas o investimento terá que ser rentabilizado, não deve existir investimentos que não sejam coerentes com a estratégia da empresa.
A importância de medir algo, leva a entendê-la e conseguir tomar decisões relativamente à mesma. É o princípio da causa e efeito, se sabemos as causas inerentes saberemos o efeito que irá produzir.
Parece simples, mas há muitos que desprezam este conceito pela simplicidade, e aí agem por impulso, conforme as situações vão surgindo, e quando se dá conta encontramo-nos à deriva no meio do oceano sem sentido de direcção.
Há tempos um Director Comercial questionou-me sobre o orçamento anual de vendas, porquê é que devemos de fazê-lo se nunca o conseguimos cumprir? E se numa altura de crise, nem ele saberia o que haveria de colocar?
Achei esta afirmação algo grave, na realidade fiquei preocupado, quando um Director não entende porque deve estabelecer objectivos .... a minha resposta para o mesmo foi uma: Como iremos saber se estamos a atingir os objectivos? Como iremos tomar medidas caso estejamos longe dos atingir?

Lean Thinking

Lean thinking o que é? Este vocabulário começa a aparecer no nosso dia lean thinking ou lean manufacturing, e ainda outros termos como os 5S, Sigma 6, etc.etc. O lean thinking pode ser aplicado a tudo e a todos, refere-se à análise e optimização de processos, sendo o lean manufacturing enquandrado directamente nos processos produtivos.


O que é a produção Lean? 
Lean em termos práticos significa fazer mais com menos: menos tempo, stocks, espaço, trabalho, e dinheiro. Lean manufacturing é um compromisso de redução do desperdício.
O Lean Manufacturing, teve a sua origem no sistema implementado pela Toyota, e de uma forma resumida refere-se à sistemática eliminação do desperdício – sobras, esperas, movimentações e transportes, stocks, excessos de processo, defeitos. A sua base teórica assenta na implementação e análise dos fluxos produtivos que devem ter como objectivo o cliente, criando um sistema “pull”. Ou seja, o cliente é rei, é sempre em função dele que estamos organizados.
1.     Sobras de produção e produção por antecipação – produzir quantidades acima das necessidades dos clientes, produzir materiais ou produtos desnecessários
2.     Tempo de Espera – são tempos onde não existe criação de valor ao produto
3.     Transporte – movimentação múltipla, atraso nas movimentações, movimentações desnecessárias
4.     Inventário/Stocks – armazenar ou comprar matérias-primas, ou ter excesso de WIPs (Work in Process) ou produtos acabados desnecessários
5.     Movimento – acções de pessoas ou equipamento que não acrescentam valor
6.     Excessos de processo – procedimentos ou elementos de trabalho  desnecessários (não acrescenta valor)
7.     Defeitos – produção dada com desperdício ou para re-trabalho
 
Quais as diferenças existentes entre o sistema tradicional de gestão e o Lean?
 O quadro comparativo a seguir apresentado, resume de uma forma geral as diferenças existentes entre o sistema tradicional e o sistema Lean. 


Formato tradicional

Lean
Manufacturing
Planeamento
Previsão - push
Encomenda de Cliente - pull
Produção
Stock
Encomenda de Cliente
Lead Time
Longo
Curto
Tamanho de Lotes
Grande -Lote económico
Pequeno -Fluxo Contínuo
Inspecção
Amostragem – por  “inspectores”
100% - na origem pelos operadores
Layout
Funcional
Circuito de produto
Empowerment
Baixo
Elevado
Rotação do Inventário
Baixo
Elevado
Flexibilidade
Baixa
Elevada
Custo dos artigos vendidos
Elevados e em crescimento
Mais baixos e decrescendo

Thursday, November 18, 2010

O meu primeiro post

Este espaço que agora criei tem como objectivo ser um ponto de encontro para todos aqueles que diariamente se esforçam por aprender e aceitar os desafios que são colocados. Tenho formação base em Gestão de Empresas e um currículo que abrange diversas áreas. Espero contribuir com ideias e esclarecimentos, e que na realidade consigam utilizar alguma da informação que irei disponibilizar para poderem comprová-la na prática.